Nesta crônica, de 2 de dezembro de 2016, reflito sobre as diferentes manifestações de pesar sobre o acidente aéreo que vitimou a Chapecoense.
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No centro, uma tragédia inimaginada, que fez o mundo chorar do Brasil ao Vietnã pelo sonho pra sempre interrompido da Chape.
De um lado, a manifestação carinhosa do povo colombiano, que até música fez pras vítimas, e do Atlético Nacional, que passou de adversário a irmão e pediu que o título de campeão fosse dado à Chape.
Do outro lado, a reação nauseabunda dos dirigentes do Inter, que, primeiro, se manifestaram sobre a "tragédia" que seria o rebaixamento do clube deles, depois se retrataram e agora querem que o Brasileirão 2016 não termine, assim livrando o Inter do merecido resultado ante a inferior campanha que fez.
E embaixo deles todos, a Fifa e a CBF, que não mandaram nenhum representante à homenagem em Medelin, pois sempre se aproveitam de oportunidades pra nos lembrar o quão mesquinhas elas podem ser.
O ser humano é bom, mas também não presta.
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