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Paris, 12 de julho de 2012 às 24:24h

Writer: Vânia Penha-LopesVânia Penha-Lopes

De repente, só vou me aclimatar ao fuso quando já estiver voltando pro Rio. Tenho fome tarde, o sol só se põe depois das 22h, de modo que vou dormir tarde e acordo tarde. Como em Praga, a vida em Paris é muito boêmia.


Hoje fui ao Museu Rodin. Que lugar privilegiado! Os jardins são bem cuidados, a casa é linda e a galeria, convidativa. Havia uma exposição das esculturas em mármore do artista. Foi difícil parar de olhar para "O Beijo". Conseguir tirar de um material tão duro toda aquela leveza e todo aquele movimento é só pros gênios mesmo. Acabei comprando um pôster da escultura.


Entre a exposição na galeria e o museu na casa, parei pra almoçar. Estava eu sentada quando avistei um rosto que não me era estranho, mas não lembrava de onde. Não resisti e perguntei à tal moça, em português, se ela era brasileira. Ela respondeu em francês que não, mas retruquei em português: "Eu conheço você". Naquele instante voltou-me a memoria. Ela era uma amiga argentina de um amigo brasileiro, a qual não via desde 1996. E acaba que moramos próximo uma da outra em NYC. Trocamos e-mail, tiramos fotos. E agora minha viagem a Paris esta' mais parecida com todas as minhas viagens, pois sempre encontro conhecidos em minhas andanças.


Do Rodin, fui andando ao Monumento a Napoleão nos Invalides. Realmente, nada de mais além da estátua dele la' no alto.


Resolvi pegar o metrô e dar uma espiadela no Louvre. Tinha pouco tempo, então me concentrei nas esculturas clássicas. Tem uma sala só de Vênus e é claro que a de Milo rouba a atenção da maioria dos presentes. Como era a vida antes da invenção das maquinas digitais? E hoje a gente só enxerga a vida através delas?


Foi praticamente um pulo de metrô do Louvre pro Hotel de Ville, onde encontrei a Mema para irmos juntas à comemoração do aniversario de uma amiga dela super divertida. Eu, que tenho levado uma surrinha básica da língua (embora consiga pedir informações e entendê-las), entendi muito mais do que pude falar. Por sorte, a aniversariante fala inglês e português fluentemente, uma francesa entendia um pouco de português e havia um brasileiro além da Mema. Foi muito legal participar de um programa de locais, ou seja, sair um pouco do circuito turístico.

 
 
 

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