Sobre o dia anterior
"O tempo vai passando!"
Continuo com jet lag, mas consegui levantar e sair mais cedo hoje. Aliás, hoje foi um intensivão daqueles, preocupada que estou com a proximidade da minha partida.
Primeiro, fui ao Castelo de Versalhes, localizado nos arrabaldes de Paris. Cheguei lá de metrô e de trem. Depois é preciso caminhar um pedaço e mais outro dos portões até o castelo. Tudo é muito imenso; os jardins se estendem num sem-fim. Peguei o trenzinho pra conhecer os jardins, mas nem desci no Pequeno ou no Grande Trianons. Na volta, começou a chover e aí não parou mais. O ponto alto pra mim é o salão dos espelhos. Versalhes é um museu dedicado "à toda a glória da França".
De lá, consultei o guia e resolvi fazer uma visita rápida (era tudo que o tempo permitia, pois as igrejas fecham cedo) à Igreja de St. Germain-des-Près, a primeira igreja erigida em Paris, no longínquo ano de 990. Só deu tempo de acender uma vela pra N. Sra. da Conceição, dar graças a Sto. Antônio e o guardião anunciou: "On ferme!"
Como queria aproveitar o passe de museu que vence amanhã, pulei no metrô novamente rumo ao Georges Pompidou. Deixaram a gente entrar, mas as salas já haviam fechado. Bom, ninguém pode alegar que não tentei. No sexto e último andar do museu, tem uma vista linda e um restaurante de gente nova e bonita, la jeunesse parisienne.
Folheei um livro na livraria do museu. A essa altura, eram 22h. Estava cheia de fome. Jantei num restaurante ali mesmo no Marais: tapenade de azeitona preta, pasta de miolo de alcachofra, sopa de aspargos e muito pão; de sobremesa, um crepe com uma calda de laranja maravilhosa.
Estou muito cansada; hoje vou dormir cedo com certeza.
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