Sobre o dia anterior:
Ontem fui até a Rive Droite. Gente, o que é o Louvre?! Acho que nem em mês daria pra conhecê-lo por inteiro. A grandiosidade dele combina bem com a vastidão do Jardim das Tulherias. Gosto da preocupação com a estética e com a simetria que a cidade tem.
Mas terça-feira não é dia de Louvre. Fui ao Museu D'Orsay, que é pertinho e bem menor, com um acervo impressionante de quadros impressionistas. A galeria dedicada ao Van Gogh estava tão cheia que pra se ver seus quadros tinha que se perfilar; parecia uma peregrinação. De la', andei até a Praça da Concórdia, onde os preparativos pro 14 de Julho estavam bem adiantados.
Voltei pra casa da Mema a tempo de recarregar minha câmera e poder tirar vantagem do passeio por Paris by night que a Marilza, a solícita prima da minha amiga Sonia Silva, organizou pra mim e um casal de brasileiros. Ela cronometrou nosso passeio pra podermos assistir ao espetáculo da Torre Eiffel piscando durante dez minutos. Foi lindo! E teve também o Arco do Triunfo, a Champs Elysées, a Torre de Montparnasse, os Invalides--tudo muito iuminado e imponente.
Como Nova Iorque, Paris é uma cidade de caminhada. Porém, ao contrário de NYC, Paris é uma cidade de contemplação. Para entrar no ritmo da cidade, o turista tem de sentar num dos muitos cafés e deixar o tempo passar. Por isso, para conhecê-la a fundo, há que se voltar muitas e muitas vezes.
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