Boa Noite, de Viena!
Gostaria muito de ter continuado em Paris. Estava começando a realmente me aclimatar na cidade, a me acostumar a ouvir francês o tempo todo e a falar mais freqüentemente. Mas, enfim, a vida continua e agora é hora de Viena.
Eu, Márcia e Reginaldo nos encontramos no Aeroporto CDG e viemos juntos. A caminho do hotel, perguntei ao motorista de táxi qual o nome do curso de água à nossa esquerda: era o Danúbio! Pelo pouco que vi, Viena tem um quê de Karlovy Vary e também Petrópolis.
Ao contrário do que dizia o site, o hotel não tem ar condicionado. Propaganda enganosa! Outro perrengue foi quando tentei fazer uma simples ligação telefônica pros meus pais. O concierge insistiu que não era preciso código da cidade; onde já se viu? Foi bem cansativo e caro.
Depois fomos jantar aqui perto mesmo. Eles pediram hambúrguer e eu queria saber o que era hambúrguer scampi. O garçom ficou chocado com a minha ignorância. No fim, scampi é camarão; o incidente me lembrou a vez em Karlovy Vary quando o garçom não conseguia entender o fato de eu não saber o que era "palichinka" (acabei deduzindo que era crepe). Antes, eu pedi uma omelete, mas o garçom disse que não era hora, pois já não estavam mais servindo café da manha. Já vi que esta será uma viagem quando terei de criar várias novas sinapses.
Como se fuma na Europa! Éramos as únicas pessoas no restaurante austríaco que não fumavam. Por outro lado, a comida era excelente, muito gostosa mesmo. E mais, o Reginaldo pediu uma cerveja que era realmente gostosa. Não suporto cerveja porque é o que chamo de bebida desonesta: começa doce e termina amarga. Mas essa cerveja, não: começava doce e terminava doce!
Bom, a Dilma reclamou que a crônica de ontem estava muito comprida. Isso, aliado ao fato de já ser quase meia-noite, vai me encorajar a parar por aqui. Afinal de contas, amanha é dia de branco: as atividades na conferência começam cedo. E eu preciso do meu soninho de beleza!
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