A frase abaixo é de 20 de novembro de 2014. Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, filho de uma mulher escravizada e um português que o vendeu para saldar dívidas de jogos e o deixou de fora da herança, foi um brilhante escultor e arquiteto, embora tivesse sido acometido de uma doença que praticamente destruiu suas mãos. Lembro quando fui às Cidades Históricas, em Minas, e visitei uma das igrejas projetadas por ele em Ouro Preto. O guia apontou para a divisória entre o altar e o restante da igreja e nos disse que, quando fechada, formava um coração. O Aleijadinho tinha-a projetado assim porque sua própria mãe, enquanto escrava, era impedida de chegar ao altar. O formato de coração demonstrava o seu amor por ela.
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Em tempo: hoje faz dois séculos que o maior artista do barroco, o Aleijadinho, deixou a Terra, não sem antes nos legar obras maravilhosas.
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