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Writer's pictureVânia Penha-Lopes

BOTAFOGO EM NYC



Hoje à tarde, fui fazer compras uma drogaria munida da minha mochila que tem um escudão do Botafogo, que a Mamãe me deu há um tempo e eu trouxe pra NYC pra tirar onda. Quando fui pagar, descansei a mochila no balcão. A moça da caixa me perguntou o óbvio: "Você é Botafogo?" Respondi o óbvio: que sim, que sou louca pelo Fogão. Como a mocinha tinha um sotaque de espanhol, perguntei se ela também era. Ela disse que o tio era brasileiro e botafoguense; os pais são peruanos. Disse-lhe pra dar "Saudações Alvinegras" ao tio por mim. E aí fui embora, avisando-lhe que queria chegar logo em casa pra ver o jogo do Botafogo. Ela ficou espantada; obviamente, não acompanha o Brasileirão. Já eu fiquei na esperança de que aquele reconhecimento inusitado fosse um sinal de que ganharíamos hoje.


Quando cheguei em casa, o jogo já tinha começado e o Criciúma já estava ganhando. O Botafogo estava mais perdido em campo que cego em tiroteiro. Mesmo assim, não me abalei. Ainda bem que ele voltou bem melhor no segundo tempo e desempatou com um gol do garoto Octávio. Empate é melhor que derrota, mas mas mantive minha esperança numa vitória. E não é que no finzinho do jogo o Elias virou o jogo com um tremendo golaço? Pra variar, desta vez foi a gente que fez já no fim. Com essa vitória, o Fogão subiu pro segundo lugar na tabela.

Como boa botafoguense e, portanto, supersticiosa, quero crer que a minha mochila nos deu sorte. Eu e meus talismãs!


Originalmente publicado no Facebook em 8 de setembro de 2013.

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