A crônica abaixo é de 18 de março de 2014. Seis anos depois, assassinatos de negros e negras no Brasil e nos EUA persistem, não obstante a tremenda revolta que eles causam em ambos os países.
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Em tempo: o caso da Claudia Silva Ferreira, mãe de família de 38 anos, moradora de Madureira, que foi baleada, jogada no camburão e arrastada rua afora a ponto de as pernas dela terem ficado em carne viva e morta, é infeliz e revoltosamente parecido demais com o caso do James Byrd, Jr. (2/5/1949 – 7/6/1998), o negro texano que, anos atrás, mas num passado recente, foi amarrado ao para-choque de uma caminhonete e arrastado até a morte. A diferença é que o Sr. Byrd foi morto por indivíduos racistas a fim de linchar o primeiro negro que aparecesse na frente deles, enquanto que a Sra. Claudia foi morta pela PM. Isso é terrorismo de estado, tal qual era praticado nos EUA livre e impunemente durante o período de segregação racial legal (1896-1954). Como mudar esses quadros?
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