Crônica de 14 de julho de 2012, em que registrei minha reação ao veredito do julgamento de George Zimmerman, assassino de Trayvon Martin.
Acabei de ler nos murais de amigas americanas sobre a absolvição do assassino do menino Trayvon Martin na Flórida. A Flórida foi o mesmo estado sobre o qual Roy Wilkins, diretor executivo da Associação Nacional para o Avanço das Pessoas de Cor, disse em plena Segunda Guerra Mundial: "Tudo bem ser contra os bancos de jardim marcados 'judeus' na Alemanha, mas também ser a favor dos bancos marcados 'negros' em Tallahassee, Flórida" (minha tradução). Mais de 60 anos mais tarde, é como se o movimento pelos direitos civis dos negros nunca houvesse atingido aquele estado sulista que tem formato de revólver.
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