Já passei da metade de Filha da Fortuna, de Isabel Allende, que ela autografou e estou lendo em inglês. É tão fascinante e tão gramaticalmente impecável que me pego relendo várias frases, numa bem-sucedida tentativa de prolongar o meu prazer. Leio-o em doses homeopáticas porque a perspectiva de chegar ao fim me entristece; há muito tempo não tinha essa reação com um livro. Não quero chegar ao fim e, ao mesmo tempo, agora quero ir a Valparaíso conhecer de perto o cenário que inspirou esta pérola da literatura.
Originalmente publicado no Facebook em 10 de outubro de 2014.
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