Quando cheguei à Penn Station agora de noite e fui comprar pipoca, vi que a TV mostrava repetidas imagens da Donna Summer. Perguntei à pipoqueira: "Por que estão mostrando a Donna Summer? Ela morreu?" A pipoqueira, que não parecia ter nem 20 anos, respondeu que não sabia; estavam mostrando aquilo a tarde inteira. "Aliás", ela perguntou, "quem era ela?" Falei que era a Rainha da Discoteca. Será que estava doente? Calculei que ela tivesse 60 ou 65 anos; tinha 63. Muito nova ainda.
Depois, quando fui ao guichê do NJ Transit e a senhora me desejou uma boa noite, falei que não seria tão boa pois estava chocada com a notícia da morte da Donna Summer. Aí foi a vez de ela ficar chocada. Ela levou as mãos ao peito e exclamou, "Não!" Ela me contou que os funcionários ficam nos guichês o dia inteiro e não sabem de nada do que se passa; foi o mesmo quando a Whitney Houston morreu. Perguntei se ela sabia se ela estava doente; ela não sabia, mas agora li que ela estava com câncer. A senhora disse que era mesmo a "Last Dance".
Antes de todas aquelas músicas de discoteca, a Donna Summer gravou "Love To Love You, Baby", que causou espécie quando foi lançada, não só pelo comprimento, mas, obviamente, pela sua interpretação.
Originalmente publicada no Facebook em 17 de maio de 2012.
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